Páginas

sábado, 29 de setembro de 2012

DETONADOR


Fato que todos temos nossos nós, nossas mágoas, nossos calos como se costuma dizer por aí.

E raramente percebemos que o assunto ficou tão mal resolvido até o momento em que BUUUMMM! Alguma coisa detona toda a nossa dinamite.

O que mais me impressiona é que esta alguma coisa normalmente é sutil. Pode ser uma palavra, uma música, uma imagem, alguém ou simplesmente uma cena de rua.  E se o detonador te pegar desprevenido então...

É fato: não adianta mesmo se prevenir dos detonadores. Por isso tem este nome, mas se conseguir te pegar totalmente de surpresa... pronto! Abrem-se as represas e nos transformamos nas cataratas do Iguaçu!

Inevitável, incontrolável! Salvo um banheiro muito próximo (e vazio) vc não tem chance de escapar do vexame. Ainda que você estivesse numa festa à fantasia, devidamente camuflado, o som dos soluços provavelmente te denunciariam.

Bem, descrito o caos, o ponto mais importante nem é o detonador e sim o poder de tal dinamite. Como podemos ficar tão inconscientes de algo tão sério pra nós? O problema é justamente esse, ao menos pra mim. Demoro tanto a assimilar certos impactos que definitivamente não tenho poder de reação imediata e costumo dizer que tenho necessidade de digerir.

Até que o detonador encontra este rastro de pólvora e pronto: Descubro a mina por traz das rochas! Sim! Não sei se fui bem clara, mas era neste ponto que queria chegar. Se você tiver a oportunidade de ter a dinamite detonada, não fuja! Apenas espere a poeira baixar e olhe pra caverna que se abriu em você, pois provavelmente é uma mina! Bom trabalho!
ASWB

 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Quando e Se...


Se eu deixar de tentar explicar, estranhe.

Quando eu deixar de perguntar, preocupe-se.

Quando eu não quiser ouvir, afaste-se.

Se eu deixar de quere saber, esqueça!

Quando eu não mais tentar entender, desista.

E se eu não mais quiser falar...

É porque não faz mais diferença.